Então vai ser natal e depois vai chega o ano novo, o que essas duas datas
têm em comum? Muita comida e bebida.
As duas se diferenciam na essência, no natal esperamos o bom e saudoso
velhinho que em pleno 2014 assume forma de cartão de crédito, pois ai está a
magia, não é mesmo? Usamos o cartão, compramos o produto, e temos a sensação
que compramos tal coisa de graça, mas no fim do mês voltamos para a realidade
quando a conta chega em sua humilde residência. Já no ano novo só temos o
compromisso de estarmos usando o branco, de pular as ondas e fazer desejos e
usar aquela havaiana que de tão velha já não é branca e nem preta, mas quem se
importa? É ano novo, é um ritual, é prazeroso.
Contudo, será que podemos afirmar que uma data é mais mágica que a outra? Eu
particularmente voto no natal, pois muitos estarão ocupados demais rindo com
suas respectivas famílias, e comendo aquele empadão gostoso, pois brasileiro
tem manias e essas manias se renovam no ano novo. Então concluímos que uma data
completa a outra.
O mais bacana do natal são as músicas, e não importa se você é ateu ou
católico, todo mundo sabe cantar ''Noite feliz'' cujo autor somos todos nós.
Muitos cantam bêbados, muitos cantam na igreja, porém no final, o ritmo e as
palavras vão ser o mesmo, o que vai mudar é a sua intenção. Já no ano novo não
temos músicas que nos unem por completo, mas temos o ato mais impressionante do
mundo, ver os fogos e sorrir.
Afinal, o ano novo se trata de avaliar tudo que
fizemos, esquecer os micos, esquecer as meninas que te deram fora, pois um ano
novo vai se iniciar, e você quer um pé direito para conquistar o mundo, para
entrar em um bar, para beber como se não houvesse o amanhã.
Essas duas datas são assim, fazemos coisas estúpidas, sorrimos, dizemos que
todo ano é a mesma coisa, mas no fim da noite, quando o relógio maca meia
noite, apenas dizemos Feliz natal, e 5 dias depois Feliz Ano Novo. São momentos
diferentes que acabam se encontrando no nome, na palavra Feliz.
Felicidades...
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Cafeína
O que temos de tão especial que nos faz ser o que somos,
isto é, pensamos, evoluímos e criamos. Estamos no topo, porém na dualidade que
nos rodeia não só em assuntos polêmicos, somos burros. Quando enfim chegamos ao céu, descemos ao
inferno para provar tal fato. Gostamos de ter um objetivo, odiamos ter uma vida
vaga, porém somos tão burros e ignorantes que as vezes excluímos o próximo por
ele ser diferente.
O ser burro é inteligente para magoar, pois as palavras mais
duras e frias são ditas tão facilmente. Contudo somos burros em não acreditar
tanto no amor como em nós mesmos. Um certo poeta, chamado Renato, já dizia.
‘’ É preciso amar as
pessoas como se não houvesse o amanhã’’
Como amar, se no amanhã já estamos tão entediados com a
presença do próximo. Por isso histórias são feitas, para encontrar nelas, aquilo
que queremos, mas não almejamos por completo. Um sentimento que se perde aos
poucos, visto que, só voltamos a almeja-los quando usamos a cachaça. Afinal, o
amor está no bar e nos olhos de quem se interessa.
Amor que cria - TODA POESIA
Projeto lindo feito no Rio de Janeiro que tive a oportunidade de participar.
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