Alguns artistas poderiam tentar a glória, o dinheiro, a fama, porém esse artista não era tão ousado, mas sua cara já dizia, ele era um homem de muitos feitos, isto é, feitos pequenos, mas ou mesmo tempo, grandiosos.
Esse grande artista vivia em uma casa com 20 pessoas, alguns eram amigos, outros irmãos de sangue, mas eu lhes digo, que todo artista em seu inicio, é contestado, mas não esquecido. Seus amigos e familiares, perguntavam para ele:
''Por que você é tão estranho?''
''É um problema que você tem?''
De tanto contestarem, o artista adoeceu, em sua poltrona, que se localizava em frente a uma janela que dava vista para os carros, industrias e as vezes a lua.
As pessoas passavam e olhavam para aquele homem vegetando, as crianças jogavam ovos pela janela e riam. O tempo passava, o mundo mudava, e seus amigos e familiares tentavam entender a cabeça desse artista?
''A cabeça do artista não era complexa, pois artista andava sozinho, ouvindo um piano tocar, sem saber onde ele realmente esta. O artista caminha entre as flores e aprecia o sol. Ele usava seu terno preto, e a sua vigília continuava.''
Um dia o artista se mexeu, olhou ao redor de sua casa e só viu uma empregada, ele pegou um papelão e escreveu a palavra ''Artista'', e no seu pescoço, ele pendurou.
Ouçam, eu vou contar uma breve história...
Sua casa apodreceu, e o tempo o envelheceu, mas sua alma de artista ainda estava lá. Todos que passavam na rua, podiam entrar, pois a velha casa, se tornou um templo, em que as pessoas, vinham meditar, e olhar pela aquela janela com outros olhos.
Olhos de artistas, que não morrem, que saem da TV, que gostam de ver o mundo...
Essa história é a história das histórias de milhares de artistas e seu inicio, pois artista é isso, é ser diferente e as vezes nada especial, é o meio termo.
Essa história foi eternizada, por um tal de Daniel Johnston, em julho de 1982, com um piano e uma voz simples.