A escrita cria o ser humano
A escrita da a vida
E as palavras brincam
Através de todos os autores desconhecidos
Se magoar é tão fácil
Sentir seu perfume é tão difícil
Não sei se você esta a metros de distância
Ou ao meu lado
Só sei que seu nome é Helena
Helena gosta de escrever
Helena gosta de pintar
Helena não é uma pessoa qualquer
Helena é magnifica
Helena é linda
Helena é perfeita
Helena vai muito além da genética
Helena é deusa
Helena é vida
Que nasceu
De milhares de palavras delicadas
Helena podia ser Marina
Mas neste momento
Ela é o infinito
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
domingo, 28 de setembro de 2014
Curvas
Deitado no chão
Olhando o teto do meu quarto
Enquanto o meu olho desenhava um coração
Que pulsava ao som de instrumentos
Infligindo as leis dos hospícios de plantão
Os filósofos não souberam explicar
O mundo girando lá fora
Mas da minha janela
Só se via uma certa escuridão
E um capitão navegando em aguas misteriosas
Eu fiquei na duvida se era a TV me iludindo
Eu quero fugir dessa grande aventura
Imaginação que virou um balão
Que andou em linha tortas, ops, eram curvas
Eu dirigia sem habilitação
Eu conduzia a minha imaginação
Os acordes foram ficando mais complicados
Os anos foram se passando
O papel que foi deixado de lado
A caneta que acabou a tinta
O computador se apossou
E a minha memória levou
Mas a imaginação ficou intacta
Nem mil hospícios conseguiram me prender
Eu ando pelo mundo
Sigo em linhas tortas
Eu canto no volume mais alto
Sentindo tudo a minha volta
E aquele menino, que estava deitado no chão
Se tornou minha alma
Eu ando em linhas tortas
Ops...
Eram curvas
Olhando o teto do meu quarto
Enquanto o meu olho desenhava um coração
Que pulsava ao som de instrumentos
Infligindo as leis dos hospícios de plantão
Os filósofos não souberam explicar
O mundo girando lá fora
Mas da minha janela
Só se via uma certa escuridão
E um capitão navegando em aguas misteriosas
Eu fiquei na duvida se era a TV me iludindo
Eu quero fugir dessa grande aventura
Imaginação que virou um balão
Que andou em linha tortas, ops, eram curvas
Eu dirigia sem habilitação
Eu conduzia a minha imaginação
Os acordes foram ficando mais complicados
Os anos foram se passando
O papel que foi deixado de lado
A caneta que acabou a tinta
O computador se apossou
E a minha memória levou
Mas a imaginação ficou intacta
Nem mil hospícios conseguiram me prender
Eu ando pelo mundo
Sigo em linhas tortas
Eu canto no volume mais alto
Sentindo tudo a minha volta
E aquele menino, que estava deitado no chão
Se tornou minha alma
Eu ando em linhas tortas
Ops...
Eram curvas
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Lá se vai Max
O que você sabe sobre a vida? Não percebemos o que fazemos, só pensamos no
nosso ato depois que já executamos, somos o que somos e por isso eu acredito no
fim do mundo. Contudo, se ele chegar e eu não estiver preparado, eu vou tentar fazer
uma cara feliz, pois, a minha vida até aquele último momento foi foda pra
caralho.
O COMEÇO
Essa é uma história de amizade verdadeira, protagonizada por pessoas que um
dia foram meus melhores amigos. Eu me lembro até hoje de cada rosto, porém
algumas lembranças são embaçadas. Então vamos pelo começo, pense nessa história
como um prólogo de um livro inacabado.
A vida não era nada boa para nós naquela época, queríamos o mundo e muda-lo
de acordo com o nosso padrão, porém sabíamos que para isso acontecer, precisaríamos
de amigos, o elo mais forte que alguém pode ter nessa vida. Nosso grupo era
composto por algumas pessoas, e todas as nossas decisões eram
baseadas nas ideias de Max e Caio, dois amigos inseparáveis. Considerávamos que
estávamos além da lei da sociedade, éramos anarquistas às avessas.
Posso contar quem são os outros integrantes ou a minha identidade, porém
gosto de pensar que os protagonistas são outros. Eu e o resto somos apenas
coadjuvantes nessa história toda, pois o fim do mundo estava ai, e enrolar todo
um parágrafo pode ser meio estressante.
ANARQUISTAS
Dizer que éramos anarquistas às avessas foi ideia de Caio, ele tinha uma
mente perversa sobre o mundo. Eu acreditava que esse era o modo dele fugir de notícias
e lembranças ruins que rodeavam a sua mente. Ele era um cara que ganhava as
meninas, mas nunca se apaixonava, pois estar com alguém criava a responsabilidade
de cuidar de uma outra pessoa e a manter segura. Quando pequeno Caio perdeu sua
mãe e vivia com seu pai, que mal lhe dava atenção.
De semana a semana passávamos quase todo dia andando de bicicleta nas ruas,
seguindo os nossos pensamentos, canções e as vezes a fumaça do nosso cigarro.
Nós não precisávamos de muito, apenas queríamos ver o céu, sentir o vento, pois
tínhamos certeza que o fim do mundo estava próximo.
MAX
Essa história é dívida em blocos, que não são necessariamente lineares, pois
essa época foi uma bagunça. Não gosto de pensar no que rolou o ano todo, mas
nas coisas que estavam sendo feitas. Criamos o nosso mundo e tentávamos mantê-lo
funcionando, porém éramos jovens demais para entender que essa atitude era egoísta
e muita das vezes hipócrita. Fugir de tudo não era o melhor caminho.
Esses fatos me levam até Max, um cara animado, boa praça, com ideais criados
quando estava totalmente chapado. Caio e Max, dois amigos que surgiram do nada,
um era da zona leste, o outro era da zona sul e até a condição financeira os
afastava. Contudo, aqueles ideais criados através de muita maconha os uniu.
SEM TITULO
O que dizer sobre o universo? Alguns diziam que estava camuflado pelo céu e
outros diziam que era obra do acaso.
Um certo dia Caio não compareceu a nossa pequena festinha, atribuímos a
culpa a algo maior, porém mal sabíamos que aquele era o início de algo que não
esperávamos. O pai de Caio falecerá e nós ficamos sabendo do ocorrido, tarde
demais.
MUNDO SELVAGEM
Depois daquele episódio triste, tudo desandou, Caio foi morar com os tios,
que eram autoritários e rigorosos. Ele se afastou da turma por meses, até que
um dia, em uma festa ele apareceu.
Essa é a parte da história que eu não gosto de lembrar. Recordam do fim do
mundo? Ele está mais próximo.
Para melhor entender, desde que o pai de Caio morreu, ele mal era visto nas
ruas, e o pior de tudo é que não fizemos nada para ajuda-lo, nenhuma visita, ou
pedido de desculpas, apenas seguimos a nossa vida, como se nada tivesse acontecido.
Após duas semanas depois daquela tragédia, eu gritei para o grupo.
Eu: Vocês não sentem falta do Caio? Até agora ninguém falou nada.
Max: Ele vai voltar, só precisa de um tempo.
O grupo se dividiu, quebrou ao meio, alguns visitaram Caio, e outros
permaneceram quietos, como Max. Eu não aguentava mais aquela situação, até que
tentei uni-los e restaurar o nosso maldito grupo. Contudo, o pior aconteceu, o
encontro dos dois e com o restante do grupo não foi um dos melhores, pois Caio
espancou Max, e o outro fez o mesmo.
LÁ SE VAI MAX
Depois daquela pancadaria o elo que todos tínhamos ficou mais fraco, o mundo
imaginário que criamos havia sido destruído por completo, pois o que nos
mantinha era a amizade que fora quebrada após aquele evento.
Desculpe por não dar mais detalhes sobre a história, pois é realmente difícil
para mim lembrar daquele tempo, nós éramos adolescentes problemáticos,
pressionados por um padrão. Contudo, nada justifica nosso egoísmo.
Os caminhos de Max e Caio pararam de se encontrar. Eu me lembro que Caio se
mudou e me disse ‘’ Adeus’’ sem dizer para onde ia. Já Max se sentia culpado,
pois ele havia percebido o quão escroto ele tinha sido, mas aqueles olhos brilhavam,
e ele resmungou determinado.
Max: Vou busca-lo até nos sete infernos... Lembre-se Jhon o nosso fim do
mundo começou e ainda não me destruiu!
Gosto de pensar que Max encontrou Caio, e os dois voltaram a ser amigos, mas
gosto ainda mais de pensar que aquele fim do mundo que nos pegou de surpresa e
engoliu a todos, foi apenas uma fase que encaramos de olhos fechados.
FIM
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Meio termo
De todas as coisas
De todos os pedidos
O meio se torna o termo
De todos os iludidos
Não basta tentar
E a coragem falhar
Você tem que ser brilhante
Pois o meio é o termo
Que faltava na sua vida
As coisas e os pedidos
Sintonizaram-se em uma rádio
Cujo sinal era a realidade
Que vinha átona por meio
De um sonho perdido
Macabro ou não
MPB ou samba
As coisas são assim
De termo em termo
O significado forma
E o seu sorriso transborda
Porque naquele momento
Você sente que o meio termo
Faz parte de você
De todos os pedidos
O meio se torna o termo
De todos os iludidos
Não basta tentar
E a coragem falhar
Você tem que ser brilhante
Pois o meio é o termo
Que faltava na sua vida
As coisas e os pedidos
Sintonizaram-se em uma rádio
Cujo sinal era a realidade
Que vinha átona por meio
De um sonho perdido
Macabro ou não
MPB ou samba
As coisas são assim
De termo em termo
O significado forma
E o seu sorriso transborda
Porque naquele momento
Você sente que o meio termo
Faz parte de você
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Invente-se
A arte que cria o barroco
O engenheiro que cria o esboço
E o coração que palpita
Na décima sétima sinfonia
Faça de tudo
Conte de tudo
Crie uma roda
E conte cantigas
Pegue todo drama
Que ronda o mundo
Guarde no bolso
E simplesmente sorria
Papel que cria arte
Que grita
Grita: Invente-se
E uma musica recita
Em uma receita de bolo
Chamada
Invente-se na vida
Sorria
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