sábado, 22 de fevereiro de 2014

O ser criativo

Um dia, há milhares e milhares de anos, nasceu uma pessoa criativa. Ela foi a primeira pessoa criativa de todo o universo. E de todos os planetas que ela poderia ter escolhido para viver, ela escolheu o planeta terra, que tinha a pior nota atribuída pelo governo galáctico. Mas, por que ele fez essa escolha?
Fez porque o primeiro ser criativo do universo queria piadas, queria sarcasmo, queria sofrer, queria sorrir, queria badalação criativa.
E assim a terra girou mais leve, mais dinâmica, mais poderosa. E a criatividade se imortalizou, presente nesse breve trecho no qual uma pequena e rápida imaginação foi a base de tudo.


E vocês? Qual é a origem fantástica para o ser criativo que anda pela sua mente?

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

LOVE LOVE LOVE

Na rua 27 havia um ladrão
Que não assaltava casas
Assaltava corações
E na rua 27 o povo se perguntava
Onde já se viu, alguém que assalta corações?

Ele roubava sem encostar nas pessoas
Seus olhos azuis brilhantes eram sua marca
E um dia, ele encontrou uma menina
Em uma sala cheia de pessoas sem importância
E depois de alguns olhares da menina
Ela se apaixonou...

Quanto mais a menina amava
Mais ele mostrava que não podia amar
Quanto mais ela insistia
Mais ele ficava intrigado
Pois como roubar algo tão nutrido e bonito
Chamado amor...

Os dias se passaram
E o famoso ladrão da rua 27
Se encontrou com a menina
E com palavras abstratas e frágeis
Ele disse para ela esquecer esse amor
E a menina o segurou forte
Até que ele se soltou...

Os meses se passaram
E o ladrão voltou a vê-la
Ele tinha mudado
Ela o mudou
Mas ele não podia nutrir o amor
Pois para isso, de um coração de verdade ele precisava...

Os anos se passaram
E a menina novamente o encontrou
E o ladrão da rua 27
Havia se tornado uma pessoa bonita
Porém em sua solidão constante
Ele ainda não podia nutrir o tal amor
E por isso... Ele apenas sorria.
E a tal menina se tornou sua amiga
E para sempre os dois sabiam
Que o tal amor...

Podia ser para sempre... Eterno.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Criatividade fantástica


O tiro que eu dei saiu pela culatra, ele passou por vários lugares até chegar à cabeça... Na cabeça de um zumbi que andava por ai comendo pessoas. O quão idiota isso parece?
A arma que eu tinha era tão potente que não parou por ai. Ela virou a esquina e eu me dei conta de que ela era teleguiada, até que outra vitima acertou... Um mágico que lutava contra um vampiro, que se dizia do bem... O vampiro sobreviveu, e nunca vamos saber se ele era bonzinho ou malvado. O quão misterioso esse momento foi?
Eu fiquei impressionado, pois a bala rodou todo o mundo, atingindo várias pessoas peculiares, e quando ela voltou, eu entendi, ela foi apenas uma bala perdida que poderia ter ido ao espaço, mas que por um infortúnio ela matou... Matou todo o mundo fantástico que eu criei, para escrever o prólogo do prólogo de uma historia que termina aqui.
                                                                             ...
O tiro que eu dei me matou por dentro, e eu ainda estou no hospital me recuperando, ouvindo meus batimentos na maquina ao lado pulsando, em uma interrogação eterna.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O conto de um coração

O coração de leão
Que viveu em tempos estranhos
Com promessas jogadas ao vento
Mas ele foi o que foi
Pois coração só alguns têm

É inexplicável falar desse sujeito
Pois leão rosna. Leão morde. Leão é bravo. Leão tem sangue quente.
E o coração de leão viveu por muito tempo
E viajou por muitos lugares
Até que um dia ele encontrou
Um dragão

Dragão que cuspia água
Que tinha uma personalidade forte
E o coração de leão se apaixonou
Mas as pessoas o condenaram
Falaram-lhe que estava louco
Mas coração que sente, é cego e às vezes doido

Quando as fofocas pararam, o coração de leão sorriu
Mas um dragão não esquece
E um vilarejo ele inundou de tristezas e perdas
Sonhos destruídos

O coração de leão ao saber se entristeceu
Brigou com o dragão
E então aconteceu uma desolação
O coração de leão se transformou em um simples coração
Que pulsa fraco

Ele se isolou do mundo em uma caverna
E o dragão matou mais e mais pessoas
Pois era algo natural,
Tão natural como quebrar um coração e se sentir sozinho.